O que é Rotaroots?

Rotaroots é uma iniciativa muito interessante para que as pessoas conheçam novos blogs. Basta preencher um cadastro simples, subir o banner e o link do seu blog e inserir o código html do projeto no seu. Com a inserção desse html, aparecerá no seu blog, de forma aleatória, banners dos outros cadastrados. E o seu banner aparecerá nos blogs deles. Dessa forma, a informação se cruza aumentando as opções de blogs visitados.

É bacana para conhecermos blogs diferentes sem ser via busca do google, sem ser por assunto específico ou de interesse. Como aparecem blogs diversos e de forma aleatória, há grande probabilidade de você conhecer alguém que discuta assuntos, que por vontade própria, você não procuraria. 

Curti a idéia e estou participando!

O link do projeto, para quem se interessar, http://epic.blog.br/rotation/

Por que as pessoas são tão babacas?!

Eu poderia dar um título menos agressivo para este post? Sim, poderia, mas eu estou tão indignada que essa é a melhor palavra.

Diz aí Michaelis, o que seria um babaca: “Tolo, bobo.” Tá pouco Michaelis, muito fraco. Aurélio, o que você me diz: “Não sei o que é babaca, mas sei o que é tolo, serve?” Serve, claro. “Sem inteligência, sem juízo. Tonto, idiota, pateta, bobo. Ridículo.” Tá ótimo.

O babaca não é simplesmente um bobo, uma pessoa sem más intenções. Não. O babaca de verdade, tem todas as más intenções, faz o suficiente para arruinar com toooooooodo o seu dia. São perfis que se multiplicam rapidamente, alguns são mais babacas outros menos. O fato é que todo mundo lida com esse tipo de gente todos os dias.

Mala sem alça. Dificil de lidar.

Liguei para marcar uma consulta, eram 9 horas da manhã. Já é hora do consultório estar funcionando certo?! Liguei num horário em que a pessoa não está cansada, exausta, certo?! Errado. A secretária atende ao telefone com um simples “Consultório”. Na verdade ela queria dizer “Quem é que tá me enchendo o saco a essa hora da manhã”. “Bom dia pra você também, babaca”.

As pessoas podem acordar com os cornos virados?! Podem. Mas as outras pessoas não têm culpa. Você não precisa estragar o dia dos outros porque o seu está uma desgraça. Minha querida, se você não gosta de atender telefone, muda de trabalho. Se você não gosta de atender ao público, vai fazer outra coisa da vida. Vai carregar caminhão, vai criar gado, vai trabalhar no estoque. Olha quanta coisa você pode fazer sem ser atender ao telefone.

É o mesmo que a pessoa odiar projeto e resolver estudar design. Na boa, faz outra coisa da vida. Se você não gosta de matemática, não vai atrás de engenharia, certo!?

O que eu percebo é um número cada vez maior de pessoas que se dispõem a trabalhar com atendimento ao público e não tem tato para isso. Pode ser falta de opção, necessidade, enfim. O que interessa é que como consequência dessa irresponsabilidade, cada vez mais pessoas aleatórias estão estragando o dia de milhares de pessoas! Sem necessidade!

Duas questões são relevantes nesse post: “Educação” [aquela que se aprende em casa] e “Respeito” [por acaso se aprende no mesmo lugar]. O próximo relato traz as duas juntas.

No caixa do mercado. “Cê vai querer nota paulista?” Bom dia que é bom nada. “Cê” a pqp, não te conheço. Foi o suficiente para meu nível de tolerância baixar de cinco para um. Devo ter feito uma cara terrível de quem comeu e não gostou, falei “Bom dia, quero nota paulistana sim”. Babaca [isso eu só pensei].

 Passou as compras e um dos itens estava com o preço diferente do marcado na gôndola. “O preço desse produto tá errado”, falei para o caixa, “Na gôndola tá marcado outro valor.” Sabe o que o ser me respondeu? “No mercado tá cheio de verificador de preço pra você ver o valor antes de pagar.” HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHA FDP. Eu já estava bem P* da vida pela falta de educação no inicio do processo, ainda esse FDP me vem com essa!? Respondi com civilidade [ainda restava alguma] “Eu já disse que o preço está marcado na gôndola, tem uma etiqueta lá, não tem porque eu verificar o valor. E outra, vocês tem que ter controle sobre o sistema, o que aparece para o consumidor e o que está cadastrado. Se eu comprasse 80 itens nesse mercado, eu teria que verificar todos os produtos para ver se vocês estão fazendo o trabalho direito?! Não né.”

Apareceu uma outra pessoa do mercado.

“Fulana, ela tá dizendo que o valor tá errado”. “A senhora pode me acompanhar”. Posso, mas não deveria. Bando de babacas.

Para finalizar, o último causo da semana que recordo.

Comprei CENTO E CINQUENTA KILOS DE AREIA ENSACADA. 150. Beleza. O cara falou que entregava mediante pagamento do valor do frete, ok, pago, não tenho como carregar areia nas costas. A lojinha fica a duas quadras de casa, é perto, o valor que ele me cobrou de frete dava para entregar areia do outro lado da cidade. Chegou o entregador, que é a mesma pessoa do vendedor, que é o dono da loja. Uma simpatia de pessoa. SQN. Eu já sabia disso, já tinha comprado outras coisas pequenas lá, e sei que o cara é um idiota, mal amado, que por ele poderia se extinguir qualquer tipo de vida na face da Terra, mas enfim, eu não tinha opção no momento.

Abri o portão maior para ele entrar com mais facilidade. Poderia ser bem FDP e deixar ele se virar entrando pelo portãozinho menor. Pedi para ele deixar os sacos no fundo da casa. Sabe o que ele me respondeu: “Aaaaaah não dá. É muito longe. Só posso deixar aqui.” Colega, você já está com esse saco encaixado no pescoço, já andou quatro metros de garagem, que custa andar mais meia dúzia de passos e deixar o saco aonde eu pedi?! Custa. Tanto custa que ele deixou a areia na garagem. Babaca, idiota.

Como que você vai continuar estável depois de constatar que mesmo pagando um abuso de frete o cara não carregou o material até o lugar que você precisa, e agora sobrou para você mesma terminar o trabalho!? É por essa razão, dentre outras, que as coisas estão como estão. Pessoas sem educação, sem respeito, sem paciência. Depois de passar por perrengues diários, a humanidade continua vivendo e descontando suas raivas e frustrações em outras pessoas. E o ciclo continua. E essas pessoas que receberam frustrações gratuitas, tendem a passar a diante. E por aí vai. Forever. 

O Orquidão

É a primeira orquídea que eu ganho com flores. As outras que eu tenho foram doadas peladas e floriram in house. Essa ganhei do marido. Vi quando estava no carro, achei linda, cheia de flores, fiquei muuuuuito feliz. Quando descemos, ele tirou o vaso do carro segurando pela haste floral! [está com suporte, mas mesmo assim, mais amor por favor! rs...] Meu coração se destruiu e se reconstruiu umas 3 vezes em 5 segundos. Foi um misto de terror por ver como ele segurou a planta e alegria por ela ser tão grande e florida.

É uma Phalaenopsis Branca gigante! As folhas são enormes, as flores enormes, tem raiz pra todo lado... É por isso que eu estou tão animada, por ser a primeira que eu ganho florida e por ser tão gigante J

  

O vaso está saturado de raízes. “Ah mas você não vai trocar a coitada de vaso?!” NÃO. NÃO MESMO! Lembram, não se mexe em planta com flor kkkkk....

Então, enquanto ela estiver linda com flores, vai continuar nesse vaso. Mesmo porque, eu não teria lugar maior para transplantá-la. E essa eu quero deixar dentro de casa como todo mundo civilizado tem. Todas as outras são da natureza, estão do lado de fora, essa é especial e vou “tentar” mantê-la dentro de casa.

As flores são bem grandes também. Eu nunca tinha visto tão grande. Tem alguns botões, que eu não sei se abrirão, mas estão lá ahahahahahaha

Coloquei em cima da mesa e ela bate na luminária. A haste é tão pesada que o vaso não para em pé.

❤❤❤ Muito amor por vocês, orquidão e marido! J

Raiz enovelada

A tendência das raízes da maioria das plantas é crescer para baixo, para sustentar o tronco, caule, folhas, enfim, o que está para cima. Quando o vaso está pequeno para o porte da planta, a raiz continua a crescer, porém encontra um obstáculo [o fundo do vaso] e começa a enrolar. O problema é que em algum momento, a planta pode morrer, principalmente se ela for grande, como árvores, porque ela não tem mais espaço para crescer.

Vocês já devem ter comprado mudas ou plantinhas naqueles vasinhos minúsculos e quando foram replantar, a raiz estava toda enrolada no fundo. É um exemplo de raiz enovelada. Fazendo um paralelo, é como se nós usássemos sapatos com número menor que nossos pés.

 

Taí um ótimo exemplo de raiz enovelada.

Não podemos deixar a planta assim, pois ela não vai se desenvolver direito. Para esses casos temos 2 opções:

1. Se você deseja que a planta continue do mesmo porte, no fim do inverno, pode a parte aérea [as folhas]. Tire a planta do vaso [se estiver muito grudada, molhe bem antes e use uma espátula plástica para auxiliar a remoção]. Solte bem as raízes com cuidado para não parti-las. Corte as raízes velhas, secas e enoveladas com tesoura esterilizada, dê 3 picotes no diâmetro das raízes e elas se soltarão. Replante no mesmo vaso, aproveite para trocar ou completar com terra nova.

2. Se você quer que a planta continue crescendo, faça o mesmo processo em relação às raízes. Corte as que estão enoveladas e mortas, e replante em um vaso maior.

Esse processo se chama poda anual de raiz. As pessoas que cultivam Bonsai fazem esse trabalho uma vez por ano para manter o tamanho e a saúde das plantas.

A área que as raízes ocupam é equivalente ao tamanho da copa da árvore. Se você cultiva árvores em vaso, é interessante prestar atenção se ela não está com o desenvolvimento comprometido por falta de espaço.

Se a planta estiver na terra, não há necessidade de mexer nas raízes. Essa poda é importante para as plantas cultivadas em vasos.

NUNCA MEXA EM PLANTA FLORIDA OU COM FRUTOS! Ela aborta na hora [experiência própria rs...]

Faça esse trabalho, de preferência, no fim do inverno para a planta se desenvolver com saúde durante a primavera e ser feliz para sempre J [pelo menos até a próxima poda]. Se a plantinha foi recém adquirida, você pode cortar as raízes com parcimônia.

ps: eu sei que as imagens estão terríveis, são do mundo mágico, quando eu for podar alguma planta eu tiro fotos melhores

A Begônia da colação

Em maio de 2013 teve a colação de grau dos formandos de 2012 e eu fui escolhida pela turma para ser a professora homenageada ❤ muito amor nesse momento ❤❤❤  E no dia da colação ganhei uma begônia. Atentem para a beleza da frô. 

Begônia tuberosa

Só que essas plantas muito cheias de mimimi, “não pode molhar as folhas, não põe muita água que apodrece, não deixa sem água que morre, não deixa no sol que queima, não deixa na sombra que apodrece”, isso minha gente, não é pra mim hahahahhahahhhaha Brincadeirinha J

Eu já sabia que ela ia morrer. Sim, sabia. Cuidei dela com muito carinho, mas o apodrecimento era esperado. Caíram as folhas, as flores, a alegria de viver..... Enfim.... Cortei tudo que tava podre, enfiei num canto lá na grama e pensei: “Deixa que a natureza cuida disso.”

Só que está chovendo demaaaaaaaaaaaaaaaas e eu fiquei meio encanada de afogar a bicha. Tirei da terra, vi que nasceram folhinhas novas, ou seja, ela está se recuperando. Coloquei num vasinho com substrato bem permeável, ajeitei o toco com todo amor, coloquei adubo 30-10-10 [para estimular novas raízes] e deixei na janela da cozinha. É incrível como a janela da cozinha é mágica para as plantas, tem a luminosidade ideal.

Vamos acompanhar o desenvolvimento dessa lindinha J Prometo não afogá-la!

Livro “Odeio gente!”

Amo livros! Compro pela história, pelo título, pela capa, pelo preço. 

Esse comprei pelo título. Apareceu nesses banners dosinferno de algum site, cliquei para ler a resenha e comprei na hora. PRECISO!

“Odeio Gente! Livre-se dos idiotas do local de trabalho e faça do seu emprego exatamente o que você quer” Editora Best Seller.

Sinopse oficial: “O guia definitivo para criar um ambiente de trabalho perfeito. Esqueça tudo o que você ouviu falar sobre convivência no mundo corporativo. Não gostar das pessoas, discordar delas e achar que o que elas fazem é sem sentido ou pura perda de tempo é um direito seu. O livro Odeio gente! - Livre-se dos idiotas do local de trabalho e faça de seu emprego exatamente o que você quer, é uma autoajuda pouco convencional que ensinará a transformar o ambiente de trabalho em um lugar melhor. Não pela tática milenar de engolir sapos ou pela prática da convivência cínica, mas com técnicas para impor sutilmente seu modo de trabalho e não se abalar com os piores tipos, que você certamente irá encontrar.”

O livro é ótimo. Bem humorado, com uma pitada cínica. Os autores escrevem sobre situações em ambiente de trabalho, aquelas pessoas chatas, os puxa sacos, os fofoqueiros, os malas, e dão dicas de como lidar com essa gente, como neutralizá-los.

Há algumas citações fantásticas e exemplos reais que são muito engraçados [engraçado para quem lê, desagradável para quem viveu hahahahahaha]

“Gosto de gente. Mas não em grupo.” _Rich Hall, Comediante.

Dentre muitas “lições”, aprenda a dizer NÃO. É fantástico dizer não quando você realmente não pode ajudar a pessoa, quando você não tem tempo para fazer aquilo. Se você pode e quer, ok, faça! Sinceridade minha gente. Vamos ser menos tolos. Eu fico muito p*ta da vida quando o ser enrolou o tempo todo para fazer o trabalho e no último dia pede para você ajudar. Menos né, meu povo.

Aprenda a neutralizar as interrupções [essa dica é muito útil]. Tenha um refúgio, um canto seu, onde você consiga pensar sem interrupções. Nem que este lugar seja o banheiro:

“Hoje em dia a degradação da vida interior é simbolizada pelo fato de que o único lugar sagrado livre de interrupção é a privada”. _Lewis Mumford, Historiador de Tecnologia e Ciência (1895-1990).

Acho phyno! Hoje em dia, nem no banheiro se tem sossego.

Tenha um hobbie. Algo que te motive a continuar vivendo, algo em que você se divirta e se esqueça dos malas do trabalho. Desenvolva projetos particulares, sem babacas dando palpite. “Vá tosquiar um Carneiro! Divirta-se”

Eu, particularmente, AMEI o inicio do livro devido à vivência com situações similares. Já no meio deu uma esfriada e no final melhora consideravelmente. Todos deveriam ler esse livro. Seja para trabalhar e viver melhor, neutralizando problemas desnecessários, seja para as pessoas se identificarem e perceberem o quanto elas enchem o saco.

O livro custa baratinho, uns 25 reais, e vale muito a pena. É uma leitura tranquila e hilária. Devorei muito rápido kkkkk Preciso ler novamente. Estava pensando esses dias, acho que todo fim de ano vou lê-lo hahahahahahah

_“Odeio Gente!” RECOMENDO! Utilidade pública.

E a capa?! Chutar a mesinha do café é sacanagi kkkkkk

Orquídea na UTI

Aquela lindinha que abortou a haste floral (leia o post aqui) está numa situação calamitosa. Apodreceram as raízes!

É uma Phalaenopsis branca, sem raízes, sem perspectiva, sem vontade de viver...

Tem 3 folhas. Não sei se estão lá de corpo e alma, ou só de corpo. O fato é que ainda há esperança... rs.... Afinal, são pelas folhas que rola a fotossíntese, e aquela coisa toda que as plantas fazem. Mas sem raízes é de lascar....

Não sei se rolou uns micro bichos aí e acabaram com ela, não sei se foi excesso de umidade e apodreceu geral. Sinceramente não sei. O que eu sei é que não quero que ela morra L

Procurei na internet, essa maravilha da vida moderna, como proceder nos casos em que a orquídea fica sem raízes. Achei a tal UTI. Uma estufa caseira em que a planta fica por um período para se recuperar.

Tem gente que ensina a fazer com saco plástico, tem gente que ensina com garrafa PET. Eu tentei primeiro com saco (porque não tinha PET transparente disponível) e achei terrível. A planta já tá sofrendo, aí fica lá naquele saco todo mole disforme, sem dignidade nenhuma kkkkkkk

Quando resolvi fazer a UTI eu não tinha PET transparente. Tem que ser transparente, para a luminosidade chegar até a planta. O procedimento é simples, mas tem que ter fé hahahahahahahhaa

Limpa bem a planta, tira os restos podres, lava com cuidado. Pega a garrafa PET lava bem, desinfeta. Corta no meio, na altura do rótulo (tira o rótulo né). Coloca no fundo da garrafa ou do saco o esfagno. Esse esfagno tem que ser fervido por uns 10 minutos para hidratar e esterilizar.

Obviamente que eu não tenho esfagno!!! Minhas orquídeas vivem livres e soltas pelas paredes, sem esses luxos. Daí que eu não ia desistir agora! Botei casca de coco mesmo. Essa base é para manter a umidade sem alagamento. Enfim. Fiz assim.

Mergulhar o esfagno ou a casca de coco em adubo diluído em água. Eu usei o 30-10-10 indicado para enraizamento.

Colocar o esfagno, ou o que vc quiser, no fundo da garrafa ou do saco, uns 3 dedos. Posicionar a planta com muito amor e carinho. Fechar a garrafa. Tem que prestar atenção se ela está bem vedada para não perder umidade. Se não encaixar direito, pega uma das metades e encosta no fogo pra enrolar um pouco pra dentro. Se ainda assim, ficar estranho, com abertura, passa fita para vedar bem.

Não pode abrir, o que pra mim é um tormento, porque eu PRECISO ficar vendo, mexendo rs... A garrafa tem que ficar em lugar sombreado, se ficar no sol vai cozinhar a planta hahahaahhah E tem que ficar quieta. Esquece da garrafa!

 Confesso que essa parte eu não consigo mesmo. Eu confiro “de perto” todo dia rs...

Fiz. Estamos no aguardo. Rezando. Acho que vou colocar uma imagem de Santo Expedito dentro da garrafa hahahaahaha. Dizem que em 15 dias já se vê resultados. A planta deve ficar na UTI até recuperar umas 4 ou 5 raizes vivas (com pontas verdes) com uns 5 cm cada. Pode demorar até 6 meses!

Há uns 15 dias eu fiz essa UTI para um bulbo que eu tenho também sem raízes, sem folhas, sem dignidade, sem honra, sem nada. E já começou a apontar uma raiz. Ou seja, a tendência é dar certo.

Me dê imagens!

Percebe-se que eu abri a garrafa! :(

Eu tinha uma outra Phalaenopsis também meio baleada, e como não tinha conhecimento da UTI, só deixei num vaso de barro com a casca de coco e substrato, fui colocando adubo semanalmente e acompanhando. Ela se recuperou bem, já tem 2 folhas grandes e 1 pequena. Mas acho que foi sorte mesmo, porque essa nova aí, deve estar morrendo por excesso de amor <3 hahahahahahahahahaha

Livro “As miniaturas”

Comprei esse livro após ter visto a indicação no programa Metrópolis da Tv Cultura. E por que me interessou? Porque trata sobre sonhos! E a maioria das coisas sobre sonhos me interessa rs....

  

Publicado pela Companhia das letras. Resenha oficial:

“Num prédio que pode ou não existir, as pessoas se acumulam em um vasto saguão, na fila por um elevador. É o Edifício Midoro Filho, um marco imponente no centro da cidade, dezenas de andares empilhados numa arquitetura sóbria e funcional. Conforme se espalham pelos corredores, funcionários e visitantes ocupam as salas burocraticamente decoradas dos oneiros.

Cada oneiro atende sempre as mesmas pessoas. Elas não podem se conhecer e tampouco manter algum parentesco. Mas o sistema não é infalível, e, naquela manhã, o oneiro percebe que o rapaz diante de si é filho de uma de suas clientes. Conforme conduz a sessão de sonhos, oferecendo ao rapaz as miniaturas plásticas que servirão de guia durante seu torpor, o oneiro decide não comunicar à administração sobre o erro.

A partir desse equívoco burocrático, o oneiro abandonará cada vez mais seu rigoroso código de conduta para se envolver na vida do rapaz e de sua mãe, uma taxista que sobrevive a duras penas após o sumiço do marido. Numa prosa de arrebatadora força poética, Andrea del Fuego levará o leitor a um universo onde a fronteira entre sonho e realidade é tratada com um misto de rigor kafkiano e minimalismo oriental. No jogo das pequenas esculturas plásticas que auxiliam os clientes durante as sessões com os oneiros, a autora ilumina as brechas que existem entre o real e o imaginado, o amor e a dedicação.”

O livro conta a história de três personagens: o oneiro, a mãe e o filho. Sendo que a cada capítulo é sob o ponto de vista de um dos personagens que vamos acompanhando a trama.

Boa parte da história se passa no Edifício Midoro Filho, centro de São Paulo. As pessoas vão até esse lugar para sonhar. O oneiro é o profissional que induz o sonho. Dentro da sala, há uma gaveta repleta de miniaturas plásticas que ele expõe ao “sonhante” para que este desenvolva seus sonhos. Há relação efetiva entre o que se sonha e a realidade.

Adorei a história e devorei o livro muito rápido. Fatos bizarros acontecem na vida dos personagens que me fez rir sozinha.

O mais intrigante para mim foi imaginar essas pecinhas, as miniaturas. Principalmente, quando em determinado momento, o oneiro passa a construir suas próprias miniaturas, com coisas que estão a sua volta.

O livro termina sem um fim absoluto. Os personagens continuam vivendo suas vidas, na mesma rotina. Não há “E foram felizes para sempre” hahahahahha , o que me deixou extremamente incomodada, a ponto de, na noite que terminei a leitura, sonhar com uma suposta continuação para o livro... kkkkkkkk

Outra questão fantástica, que eu fiquei encantada. Cada exemplar do livro tem uma miniatura diferente impressa no canto inferior direito. No meu veio uma pombinha azul <3

  

É muito amor. Parabéns designer! Tem meu respeito!

Recomendo a leitura!

Flor de jabuticaba

Esperança é a última!!!!

E eu que tava achando que tudo estava perdido... Que não teríamos mais jabuticabas esse ano..... Pois é minha gente, esperança é a última mesmo!

Olha que belezura! Temos flores na jabuticabeira!!! SE virarem frutos e SE os passarinhos não comerem tudo rs...... teremos frutinhas esse ano

A flor da jabuticabeira é muito delicada e cai com facilidade. Deve ter no máximo uns 10 mm. E tem um perfume único. Se o tempo estiver quente, o perfume domina todo o entorno da árvore :D

Que venham as jabuticabas!

Cortando vidro com barbante

Ai gente... essa vida ainda me mata!

Eis que a Roberta me manda um vídeo de um cara cortando vidro com barbante.
Na hora pensei "OBVIO QUE EU VOU TENTAR" afinal, vidro e barbante não são problemas aqui.
Tenho duas garrafas que quero cortar e a preguiça não me permite levá-las ao vidraceiro.

Assisti ao vídeo, fiz minhas anotações mentais, e mãos a obra.

As orientações, a princípio, são muito fáceis, maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas, a execução não é tão simples quanto parece.

O que diz o especialista:

"Pegue uma garrafa de vidro. Encha de água até o limite do corte. Passe cinco voltas de barbante de algodão no limite da água. Embeba esse barbante no álcool. Taque fogo e aguarde a mágica! [lixe a borda no final para não se cortar]"

FÁCIL!

Peguei uma garrafa qualquer pra testar, fios, álcool, tesoura, fuego, e muita coragem hahahaahahahah

Primeira tentativa:
- usei linha de bordar [que tava fácil]; álcool.

Considerações:
- com fio fino não funciona; álcool [hoje em dia] não pega fogo.


Segunda tentativa:
- usei um barbante mais grossinho; acetona [agora vai hein]; conta-gotas para lançar a acetona no vidro

Considerações:
- o fio mais grosso ficou queimando mais tempo, mas cinco voltas não foram suficientes; a acetona pega fogo! Kkkkkkkkkkkkk
- a água ferveu e o vidro não quebrou, não fez nem barulho, nada!


Terceira tentativa:
- um barbante maaaais grosso; 8 voltas; acetona.

Considerações:
- AGORA FOI! mas não foi suave como mostra no vídeo
- o barbante com acetona ficou queimando; acabou a acetona, parou o fogo e o vidro nada. Coloquei mais acetona, fogo novamente. BURN BABY BURN e nada. Apagou o fogo. Ainda tinha barbante [também minha filha, com oito voltas]. Lancei mais acetona e taquei fogo de novo. DAI FIQUEI COM MEDA! Deu uma micro explosão [parecida com churrasqueira quando a gente é kids e taca álcool la dentro] e o vidro trincou na hora.

Trincou ridículo. Como teste, foi válido.

Não sei se farei nas garrafas do coração. Acho que vou levar mesmo no vidraceiro kkkkkk

link do video original